Tracking Transience ou como debochar do FBI

“O que você faz quando a informação está aberta? Bem, você precisa tomar o controle sobre ela.”, foi exatamente isso que o lifelogger Hasan Elahi (a quem pertence a frase citada) fez.

Certo do dia, o artista voltava aos EUA após uma exposição no exterior e foi pego de surpresa no aeroporto pelo FBI como possível terrorista. Após ser colocado numa sala digna de produção hollywoodiana, perguntaram a Elahi  “onde você estava no dia 12 de setembro?”, ele simplesmente pegou seu IPad e mostrou ao policial sua agenda que dizia exatamente onde ele estava, com quem estava e o que fazia no dia 12 de setembro.

Ao chegar em casa, o FBI ligou para Hasan e solicitou a presença dele no prédio da instituição para mais perguntas. Depois de todo processo, “pediram” que ele informasse à agência sempre que fosse viajar. Depois de algum tempo nesse processo (sempre atualizando o FBI), ele resolveu ir além de ligações e e-mails e criou o Tracking Transience.

O Tracking Transience é um servidor on-line que recebe atualizações a todo o tempo sobre diversos itens como localização, horário, data, local e até mesmo imagens aleatórias mostrando as ações de Elahi no decorrer do tempo.

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Elari atualiza sua localização a cada 12 horas. Tudo é feito através de seu IPhone. As imagens nem sempre trazem dados específicos sobre horário ou local, ou as vezes as informações sobre horário e local não vêm acompanhada por imagens.

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Quando as imagens são apresentadas em “grades”, é possível clicar para selecionar uma em específico e receber mais dados sobre ela.

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Um dos registros mais curiosos e debochados do lifelogger é a ação de fotografar todos os vasos sanitários que utiliza.

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Assista à participação do artista no TED:

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