Trash Track
“Ninguém se pergunta para onde, a cada dia, os lixeiros levam seus resíduos. Para fora da cidade, sem duvida; mas todos os anos a cidade se expande e os depósitos de lixo devem recuar para mais longe. A imponência dos tributos aumenta e os impostos elevam-se, estratificam-se, estendem-se, por um perímetro mais amplo.”
– Italo Calvino, As Cidades Invisíveis.
Se pudéssemos rastrear o lixo que produzimos e visualizar o seu destino, isso mudaria o nosso comportamento em relação ao consumo e a forma como lidamos com os produtos do nosso dia-a-dia?
Pensando nisso, a equipe do Senseable City Lab da MIT, convidou 500 pessoas a disponibilizarem o seu lixo para o projeto. Pequenas tags inteligentes foram acopladas a cada objeto, que enviavam periodicamente dados de sua localização para o servidor, via sinal de celular.
A primeira geração de trash tags foi baseada na tecnologia GSM, que estimava a posição da tag medindo a força do sinal captado pelas torres de celular mais próximas, comparando à posição das torres no mapa. A segunda geração uniu o melhor dessa tecnologia, com o GPS, garantindo maior precisão a localização.
Veja o resultado no vídeo abaixo:
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