Tune Glue – Um mapa musical

Música é algo que está em todos os lugares, nas ruas, nos celulares e nos diversos devices armazenadores de informação capazes de tocar um mp3 e outros formatos mais restritos. Pessoas normalmente escutam músicas que combinam com elas e que “as representam” em um certo sentido. Baseado nisso, nasce o Last FM, uma rede social que age conectada diretamente ao player de música e baseada nas músicas que você escuta, cria um perfil seu com suas músicas favoritas, faixas e artistas mais tocados.

O serviço também faz uma contagem das faixas mais populares da semana bem como os artistas, se arriscando também a fazer recomendações a seus usuários tomando com base aquilo que eles escutam. Ao acessar o perfil de outra pessoa, a primeira coisa que vemos de informação é o grau de “compatibilidade musical” que temos com ela.

Tomando os dados do Last Fm e da Amazon como base, a visualização chamada Tune Glue  foi criada. Nela, com alguns cliques é possível criar um grande mapa com muitos nós e artistas que são relacionados uns com os outros seja pelo estilo parecido ou por integrantes compartilhados.

A visualização funciona de forma bastante simples e objetiva, contudo apresenta erros triviais que prejudicam sua utilização. A via de regra, deve-se digitar o nome de um artista qualquer no canto direito superior da página e a visualização procurará o nome desse artista, estabelecendo-o como o nó de partida da visualização. É aí que encontramos nosso primeiro erro, pois se o nome do artista não for digitado exatamente igual ao nome que se encontra na Last FM, a visualização não funciona de forma correta.

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Depois de estabelecido o primeiro artista, ao clicarmos sobre o mesmo, a visualização exibe um pequeno menu com algumas opções. Dependendo do artistas, estas opções estarão em maior ou menor número. Se escolhermos Iron Maiden, por exemplo, além das opções clássicas de ‘Expandir’ que é a responsável pela criação dos outros nós, ‘Releases’ que redireciona para o site da Amazon para os álbuns lançados pelo artista e outras opções pré-definidas temos as opções ‘Registre-se’, para se registrar no fã clube, ‘Visite o Site’, para ir ao site da banda e ‘News’, que na verdade apresenta um breve resumo sobre a banda.
Tal distinção entre bandas pode ser tida como um erro, uma vez que seria correto que todas bandas abordadas na visualização tivessem pelo menos a aba ‘News’ com um resumo sobre a história da banda. As bandas que apresentam essas opções “diferenciadas” ficam com seus nós coloridos.

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Ao clicarmos em ‘Expandir’, a visualização cria nós relacionados à banda inicial, organizando-os ela mesmo conforme mais nós vão surgindo. No canto esquerdo inferior existe uma contagem de quantos nós temos ao todo na visualização.

 

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E novamente, esbarramos em um problema, conforme o número de nós vai aumentando, em um determinado momento eles acabam não cabendo mais na tela e a visualização não nos permite modificar as opções de zoom para vermos mais ou menos do conjunto de nós que foi criado, o que torna impossível selecionar uma banda que tenha saído da tela a menos que se “puxem” os nós que estão conectados a ela. Como a visualização se organiza automaticamente, conforme puxam-se os nós os outros vem junto e voltam para a área da tela.

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Outro problema é com a opção “Delete”, que deleta o nó e todos os outros originados a partir dele. Uma vez deletado, o nó não pode ser restaurado a menos que se comece a visualização do zero, jogando o nome de uma banda no search e expandindo as conexões a partir dela.

Apesar de todos os erros e aperfeiçoamento necessários, a visualização é interessante pois nos permite entender melhor a relação que certas bandas tem uma com a outra e porque apresente uma forma bem orgânica de se organizar, com os nós se ajeitando conforme as necessidades e as influências externas e da própria visualização. Podemos, por exemplo, puxar toda a visualização para cima ou “prender” certos nós, para que eles não se movam e os outros ao seu redor se organizem da melhor forma.

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