Relação da microcefalia com o Zika Vírus no Brasil
O Brasil vem sofrendo nas últimas semanas graves problemas de saúde pública. O Zika vírus, transmitido por um dos grandes vilões do país, o Aedes Aegypti, espalhou-se rapidamente e ganhou cargos de epidemia. O pior é que o Zika – vírus que causa febre, conjuntivite, dores musculares e nas articulações, erupções cutâneas e dores no corpo – parece trazer consigo abertura para outros males ao organismo humano, como é o caso da Síndrome de Gulliain-Baré e, da mais comentada, microcefalia em bebês gerados por mães infectadas.
A questão é que a relação entre os casos de microcefalia causados especificamente pelo Zika vírus não se confirmou e não poderemos ter certeza sobre ela até que se comprove oficialmente essa possibilidade, o que segundo a OMS poderá acontecer apenas em junho deste ano.
Apesar disso, a visualização interativa “Locais de transmissão do Zika Vírus e da Microcefalia no Brasil”, criada por Ramon Martinez no software Tableau, mostra um retrato da relação Zika vírus com a microcefalia no Brasil desde a segunda semana de 2016.
Os dados dispostos no mapa mostram os locais onde a recorrência de Zika vírus coincide com a microcefalia. As suas relações são apresentadas na legenda e dividem-se em quatro cores: Laranja escuro – unidades federativas brasileiras com casos confirmados de microcefalia e zika vírus; Laranja claro – unidades federativas com casos confirmados de Zika vírus; Verde escuro – caso de microcefalia confirmado, porém sem transmissão do vírus; Verde claro – estados brasileiros sem vírus ou microcefalia.
Para visualizar os dados dos estados, basta navegar com o cursor do mouse sobre eles.
A visualização também informa em quais regiões do Brasil a transmissão do vírus é autóctone, ou seja, se a origem da transmissão é local, quantos casos fora registrados e no total e quantos foram descartados.