Artigo publicado na Revista Diálogo com a Economia Criativa publicada pelo Programa de Mestrado Profissional em Gestão da Economia Criativa da ESPM-Rio

Resumo do artigo:

A visualização de informações trata da representação visual e interativa de dados com o objetivo de ampliar a cognição. Apesar desta produção ter um maior foco na criação de visualizações funcionalistas e pragmáticas, tem se presenciado um avanço no campo das visualizações artísticas e também das visualizações físicas. Este artigo relata os desdobramentos de uma disciplina experimental de visualização física, ministrada no curso de Comunicação Visual Design da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Os três melhores projetos realizados na disciplina são descritos, seguidos por uma análise que aponta a necessidade de ações específicas relacionadas à coleta e entendimento dos dados; elaboração descritiva do projeto; escolha e emprego de materiais; testes e avaliações quanto à transmissão de conhecimento e sentimentos despertados. Conclui-se que elaborar estes problemas será útil ao design de esculturas de dados.

Este artigo tem como objetivo apresentar o desenvolvimento de um objeto informacional a ser empregado como ferramenta de auxílio para a democratização dos dados. Visa a criação de um objeto que comporte diferentes tipos de gráficos, no qual um público leigo possa, de forma instintiva, representar, manipular e analisar dados complexos, com intenção de despertar engajamento e discussões. Busca, ainda, incentivar o debate acerca do papel social que o designer pode desempenhar dentro do âmbito da democratização da informação, e aproximar o público leigo de dados cada vez mais complexos.

Para esta demonstração, mostraremos duas visualizações interativas: Energy Futures e Pipeline Incidents. Projetamos e desenvolvemos essas visualizações como parte de uma iniciativa de dados abertos que visa criar visualizações de dados interativos para ajudar a tornar os dados de energia do Canadá acessíveis ao público, transparentes e compreensíveis. Este trabalho foi realizado em colaboração com o Conselho Nacional de Energia do Canadá (NEB) e uma empresa de desenvolvimento de software de visualização, a VizworX.

Demonstração publicada no CHI EA ’18 Extended Abstracts of the 2018 CHI Conference on Human Factors in Computing Systems. ACM New York, NY Montreal, Canada (2018).

Este pôster explora um exercício de mapeamento de dados que concluímos para extrair um mapeamento de dados de uma visualização desconhecida e determinar o processo que seguimos ao fazê-lo. O exercício foi concluído usando uma visualização das importações e exportações de produtos energéticos de e para o Canadá. Não tínhamos conhecimento prévio do conjunto de dados usado. Nosso processo incluiu explorar a visualização, extrair os mapeamentos de dados diretos, colaboração e estruturação visual do mapeamento extraído. Extrair os mapeamentos de dados de visualizações complexas pode ser um processo difícil. Ao determinar as etapas pelas quais um mapeamento de dados pode ser extraído e compartilhar essas descobertas, a comunidade pode ajudar a determinar a melhor abordagem para extrair mapeamentos de dados de visualizações complexas. Este exercício contribui para a nossa compreensão de como as pessoas extraem significado do mapeamento de dados em uma determinada visualização. Esse entendimento crescente pode ser usado para influenciar o design de ferramentas de exploração e extração de dados. Os resultados podem ser aplicáveis ​​para ajudar os indivíduos a ler visualizações complexas e obter uma compreensão mais completa de seus dados.

Poster publicado nos Anais do IEEE VIS: Visualization & Visual Analytics (2018)