O legado de dados – Olimpíadas Rio 2016

A cidade do Rio de Janeiro recebeu nas últimas semanas o evento esportivo mais famoso do mundo. Os Jogos Olímpicos foram encerrados no último domingo, e em breve a cidade dá as boas vindas aos Jogos Paraolímpicos.

Estes Jogos foram emocionantes – envoltos em muita polêmica social, integração e choque cultural. E deles se destacaram atletas surpreendentes, boas histórias e, é claro, muitos dados. Desde o começo do evento, grandes centros de informação ao redor do mundo, como o New York Times, publicaram algumas visualizações ligadas aos jogos, ou a atletas. Enquanto isso, aqui no Brasil era possível acompanhar nossa olimpíada a através de um observatório on-line do Impa (Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada).

Aqui segue uma compilação do conteúdo de informações sobre os Jogos que vale a pena conferir – sendo apenas um curioso ou um admirador de esportes.

OBSERVATÓR!O2016 – monitoramento e visualização dos Jogos Olímpicos Rio 2016 a partir de dados de redes sociais – Impa

O observatório do Impa para o Rio2016 foi um projeto que coletou dados e gerou visualizações a partir de dados de redes sociais, feeds de notícias e outros dados relacionados às Olimpíadas. A maior parte dos dados veio do Twetter, é claro. O portal está on-line e produzindo desde março de 2016, e continuará como uma maneira de preservar a memória dos Jogos do Rio.

Nas visualizações prevalecem formatos simples, assim como sua interatividade. Porém a diversidade de informações é interessante e vale a visita.

Narrativas visuais ‘interativas’ – The New York Times

Esta série de páginas interativas do The New York Times nos leva por diversas histórias e curiosidades sobre alguns atletas, guiando de maneira confortável um ritmo de leitura e visualização de informações. A de Simone Biles, por exemplo, conta um pouco de sua história e explica detalhadamente o salto que é marca da ginasta, The Biles.

A Visual History of Which Countries Have Dominated the Summer Olympics – The New York Times

Está visualização traça o percurso de ascensão e queda utilizando o número de medalhas ganhas por países no decorres dos Jogos Olímpicos modernos, que começaram em Atenas em 1896, e tiveram sua última edição aqui no Rio. A concentração de medalhas por determinados países acaba encobrindo conquistas interessantes de países menores que se destacam em determinados esportes. Assim, na página da visualização é possível ler detalhadamente sobre diversas modalidades e ver quais países se destacam nelas, como na imagem abaixo que mostra a trajetória da ginástica artística feminina.

Michael Phelps vs. Himself – The New York Times

Esta visualização, também do The New York Times, compara a performance do jovem Michel Phelps com o que vimos competir nos últimos jogos. A visualização em si pode ser um simples recorte da trajetória profissional do nadador.

Há, inclusive, interessantes animações que comparam os resultados de Phelps no decorrer de sua carreira.

Usain Bolt and the Fastest Men in the World Since 1896 – on the Same Track – The New York Times

Esta visualização compara os homens mais rápidos do mundo nos 100 metros. A ênfase dos gráficos informativos está no medalhista olímpico Usain Bolt e seus surpreendentes números. Mas ao longo da página de informação da visualização, são mostrados outros corredores importantes.

A base dessa foi reaproveitada das Olimpíadas de 2012, e sua versão original e vídeo está disponível aqui.

Armchair Olympian – Play minigames to test your ability at core Olympic skills – The Wall Street Journal

Este vai como bônus. O joguinho do Wall Street Journal compara o tempo de reação, ou o ritmo, de um jogador on-line com o de atletas de determinadas modalidades. Os números são incríveis e surpreendentes.

A maior parte das visualizações aqui presentes foram vistas antes e têm referências tiradas do site flowingdata.comolimpic3

olimpic2

olimpic1