Marvel "Uberframework": todos os personagens, todos os universos

Os universos das histórias em quadrinhos são muito complexos e suas informações vivem colidindo entre si. A compreensão do funcionamento da narrativa ou das relações de determinados personagens, num quadro geral, é muito intrínseca; relaciona os personagens com seus alter egos, suas identidades secretas, antecessores, versões em universos alternativos, heróis e vilões “cruciais” para o indivíduo, filmes, jogos, atualmente livros, versões antigas, versões futurísticas… Não há limites para o universo Marvel, por exemplo, que se encontra em todas os meios de comunicação citados acima e tende a expandir cada vez mais seu domínio, como nos novos seriados para TV e internet.

A solução encontrada para facilitar o entendimento dos curiosos do universo da empresa foi a aplicação do grande banco de dados da Marvel numa visualização intitulada Marvel Uberframework que dá ao público uma visão geral das relações de cada personagem, grupos específicos ou personagens “de peso maior” como Homem Aranha e Wolverine.

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Poder e complexidade: Os personagens mais populares e com histórias mais complexas e muito exploradas acabam tendo mais destaque. Como no caso de Wolverine e “Spider Man”, que visivelmente “gritam” na visualização.

Também foi feita uma espécie de “network” de super heróis. Ela conecta vilões e heróis. Os mais populares se concentram nas regiões centrais.

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Os clássicos métodos de pesquisa dos conteúdos do universo Marvel, geralmente disponíveis em wikis pela internet, inclusive a wiki oficial da empresa, são baseados ainda nos filtros e palavras-chave. O objetivo desta visualização é aplicar uma pesquisa baseada na Teoria dos Grafos, que relaciona objetos em conjuntos – no caso, personagens, equipes ou eventos.

Esta é uma visualização mais restrita, que mostra apenas as relações de Wolverine (em azul, junto dos X-Men) com Homem Aranha, em verde que –  mesmo não fazendo parte de uma equipe com frequência – consegue seu próprio espaço de destaque na visualização. Por último, em vermelho, as conexões dos Vingadores.

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Um exemplo da construção dos nós é o personagem Gavião Arqueiro (Hawkeye, em inglês). O processo de criação das relações básicas dele ilustra bem o desenvolvimento das visualizações.

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Como exemplo, há o personagem Gavião Arqueiro.
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O herói é, então, relacionado com sua “identidade secreta”, no caso, Clint Barton.
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No  momento os personagens passam a ser um só, no caso, provavelmente o primeiro volume de uma HQ apenas do Arqueiro da Marvel.
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O personagem é, então, relacionado com suas identidades, seu grupo de atuação – no caso, os Vingadores – e seu personagem contemporâneo.
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Num último alcance, ele é relacionado com outras coisas relevantes para a construção do personagem, como processo histórico, vilões ou locais que o caracterizam.

A última visão das relações do personagem é um retrato do banco de dados que o envolve. Há mudanças que podem ser efetuadas num determinado “nó” do gráfico que alterariam todo o sistema de conexões. Procurar pelo personagem “Hawkeye” sem relacionar a Clint Barton, por exemplo, resultaria na personagem “Gaviã Arqueira”, Kate Bishop.

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O objetivo comercial que a empresa tinha era, evitar a aplicação de itens relacionados pelos clássicos filtros de título ou faixa etária de personages em seu site. Utilizando o processo de construção dessa visualização, os possíveis usuários teriam, por exemplo, sugestões de personagens relacionados, narrativas relacionadas ou dependentes umas das outras para o consumo dos produtos. No fim das contas, variar do clássico uso de filtros e partir para um processo de “laços” entre os produtos.

A proposta da empresa foi posta em pratica por Peter Olson.