Ilustrando como “achataremos a curva” do covid-19

Um dos artigos mais vistos nos últimos tempos foi do Washington Post e chama-se: “Por que surtos como o coronavírus se espalham exponencialmente e como ‘achatar a curva’”. Desde então, Harry Stevens, dono da matéria, tem sido amplamente debatido em meio a visualizadores de dados. Com simples artificie de criar uma história fictícia, o autor conseguiu descrever as etapas de disseminação de uma doença nova chamada ‘simutilis’.

Bastante parecida com o coronavírus, a simutilis se espalha ainda mais facilmente quando uma pessoa saudável entra em contato com uma pessoa doente. A matéria que se segue é bastante didática e ilustrada por pontos animados, que se movem e passam o contágio da doença. A forma de ilustrar um problema complexo foi bastante inovador por se basear em situações ficcionais. O design ficcional junto ao storytelling promovem a empatia do leitor/usuário, a matéria então se torna imersiva e bastante simplificada para alcançar um publico alvo abrangente, que seria de pessoas suscetíveis a pegar o vírus. 

Contudo, a simutilis não é a covid-19, e essas simulações simplificam a complexibilidade da vida real, além de retirar do designer/jornalista a responsabilidade que a verdade nos dados exige. Com o fluxo alto de visualizações de dados, é bastante comum que confusões e imprecisões aconteçam no momento de ‘entrevistar os dados’. A realidade da matéria é a transmissão e a importância dada ao isolamento social, já que o vírus esta se espalhando pelas redes humanas, e não são simples bolinhas circulando. 

“Se você quer que isso seja mais realista”, disse Harris, depois de ver uma prévia dessa história, “alguns pontos deveriam desaparecer”.