Coleção de memórias – Cápsulas do tempo de Andy Warhol
Andy Warhol dispensa apresentações. Seu trabalho como artista gráfico é extremamente popular, assim como sua figura é facilmente reconhecida pelo público. Ele é responsável pelas famosas latas de sopa Campbell’s e de quadros de figuras populares da primeira metade do século XX. O principal expoente da Pop Art.
Por volta de 30 anos atrás, Wharol lacrava sua última cápsula do tempo. Ele colecionou diversos itens cotidianos, como cartões e , durante os 13 últimos anos de sua vida. Foram 610 reservatórios de memória; caixas de papelão com centenas de milhares de objetos.
Sua coleção inclui flyers de galerias, correspondência não solicitada, LPs, pornografia e até solicitações de trabalho. Há também pacotes de doce e latas de sopa Campbell fechadas. Na caixa mais nojenta, havia unhas dos pés cortadas, formigas mortas, camisinhas usadas e um pé mumificado!
Segundo os pesquisadores responsáveis pelas cápsulas, cujo conteúdo hoje está guardado no North Shorte Historical Museum, apresentavam uma simplicidade e banalidade quase poéticas. As cápsulas são uma proposta de trabalho artístico.
As cápsulas do tempo, iniciadas pouco antes de 1968, quando Warhol veio a falecer, eram essencialmente sobre morte. Ele declarou: “Tudo o que eu faço está preocupado com a morte”, e disse ainda “eu acho que os retratos “festivos” [de Elvis Presley e Marilyn Monroe, entre outros] lidam com a morte, assim como as cápsulas do tempo.”.
Em meio a todo esse registro de memória e existência, podemos perceber ainda que o trabalho das cápsulas do tempo de Andy Warhol, são marcas de um período histórico através de uma prática de lifelog.
Confira na íntegra o artigo mais detalhado da BBC UK.Sorry! LabVis’ blog posts are not available in English language. Check out our portfolio in Projects to know our work in English.