O mapa de origem da arte abstrata
Para complementar sua exposição “Inventing Abstraction”, o MoMA (Museu de Arte Moderna de Nova Iorque) criou um site com fim de mostrar que o abstracionismo não resultou da inspiração de alguns artistas solitários, mas de uma grande rede de interinfluências. E essa rede pode ser visualizada através desse mapa de conexões interativo. Nele, os nomes dos artistas são os pontos dos quais partem os vetores, que, ao se cruzarem, constroem a rede. Além disso, os nomes em vermelho foram assim destacados para sinalizar os que têm maior número de vetores, ou seja, de diálogos artísticos. Assim, ao clicar em um desses pontos, seguimos para outra página que mostra apenas as conexões referentes ao artista selecionado, além de informações mais detalhadas sobre sua vida e imagens de suas obras.
O interessante é que a tendência inicial é que se clique em nomes como Kandinsky ou Picasso, mas ao visualizar as pontes desses artistas com tantos outros, somos levados a clicar em nomes menos conhecidos, e assim podemos ver outros trabalhos fantásticos. No meu caso, me encantei por Frantisek Kupka, Georgia O’Keeffe, Marsden Hartley, Sonia Delauney e Hans Arp. Se quiserem procurar diretamente por estes ou outros nomes em especial, é possível ir em “artists” no topo direito da tela. Lá, estão todos listados em ordem alfabética de sobrenomes. E para voltar para o mapa, basta clicar em “connections”.
Esta foi uma iniciativa bem legal do MoMa, em parceria com a curadoria da exposição, designers e pesquisadores.
Sugiro uma visita ao site: http://www.moma.org/interactives/exhibitions/2012/inventingabstraction/?page=home