Visualizações de DNA

Dados podem ser extraídos de inúmeros lugares, então, por que não do DNA?

O trabalho chamado Stranger Visions, da americana Heather Dewey-Hagborg é baseado em DNA de estranhos, encontrado na rua em chicletes, cigarros, etc.

sample2-5

petri-web

A artista explica o processo:

“Extraio o DNA no laboratório e aumento certas regiões dele, usando uma técnica chamada RCP – Reação em Cadeia da Polimerase. Isso me permite estudar certas regiões do genoma que tendem a variar de pessoa para pessoa.

[…]

_sample4_face_web

Então, eu alimento essa informação em um programa de computador personalizado que leva todos esses valores que características genéticas físicas e parametrizam um modelo 3D do rosto para a ser representado. Por exemplo, sexo, ascendência, cor dos olhos, cor do cabelo, sardas, pele mais clara ou mais escura, e algumas características faciais como nariz largo e distância entre os olhos.

Por fim,  adicionar alguns toques finais para o modelo em um software 3D  e o exporto para impressão em uma impressora 3D. Uso uma impressora Zcorp, que imprime em cores utilizando um tipo de material em pó, algo como areia e cola”.

_sample2_face_web

Os retratos feitos de DNA são inesperados e podem causar um certo estranhamento, mas, sem dúvida, marcam uma nova forma de pensar a reprodução da imagem do homem. A fotografia transformou o tridimensional em bidimensional, congelando o momento. A impressora 3D, apesar de ainda uma grande novidade e pouco difundida, já está possibilitando o surgimento novos meios de arte, baseado em dados.

H.Dewey-Hagborg

Via IdeaFixa