Bill Viola no Grand Palais – resenha

Vinte obras do artista norte-americano Bill Viola, produzidas entre 1977 e 2013, foram exibidas em Paris, no Grand Palais. Nessa mostra, o pioneiro da videoarte apresentou uma jornada introspectiva guiada por três questões metafísicas: Quem sou? Onde estou? Para onde vou? Explorando temas que envolvem transcendência, vida e morte, e, principalmente, a passagem e os ciclos do tempo, o artista não se propõe a encontrar respostas para essas questões. Pretende apenas nos aproximar das experiências a que elas conduzem. Filme e vídeo, monitores e projeções, água, fogo, atores e atrizes compõem uma pintura em movimento em que as novas tecnologias digitais fazem referência a trabalhos de antigos mestres, como Giotto, Bosch e Goya.