Apocalipse zumbi

Em fevereiro deste ano, estudantes da Universidade de Cornell publicaram um estudo sobre a melhor resposta para uma epidemia zumbi. Nada de machados, tacos de beisebol ou cenas hollywoodianas, este estudo sobre como reagir a uma invasão zumbi considera técnicas usadas para analisar epidemias reais e contou com uma equipe de matemáticos, físicos e etimologistas.

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Não é o primeiro estudo sobre o hipotético apocalipse zumbi, pesquisando rapidamente encontramos vários posts internet a fora sobre como sobreviver, para onde ir, etc… mas o estudante Ph.D. em física na Cornell, Alex Alemi afirma que sua equipe tentou introduzir um rigor mais científico à pesquisa “se baseando em técnicas usadas para prever alastramento de epidemias e doenças contagiosas e as aplicando para zumbis correndo soltos pelos Estados Unidos”. O físico também lembra que simular o que acontece em uma pequena comunidade bem difícil – um ato individual e heroico ou um zumbi particularmente efetivo podem mudar o curso dos eventos. Mas quando o montante de zumbis e humanos sobrem para milhões a efetividade de técnicas de probabilidade vem à tona.

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Agora em Março os mesmos estudantes publicaram uma plataforma onde você pode simular e visualizar a velocidade de contaminação de uma epidemia zumbi. O site contem somente o mapa dos EUA e um painel regulável que determina a variável de infestação e do tempo necessário para um zumbi andar uma milha.

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Mesmo sendo lúdico e com uma tema divertido, Alemi diz que o estudo pode ajudar a compreender melhor o modo como doenças epidêmicas se comportam e aponta por exemplo que áreas entre metrópoles se infectariam mais facilmente que as próprias metrópoles.

O lugar onde a epidemia demoraria mais a chegar é Rocky Mountains, no norte dos EUA.

Para conferir o simulador clique aqui.